CRP-12  presente na primeira APAF deste ano

CRP-12  presente na primeira APAF deste ano

 

Nos dias 25 e 26 de maio, as conselheiras do XI Plenário do Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina — 12ª Região (CRP-12), estiveram em Brasília, no Conselho Federal de Psicologia (CFP), representando o estado na Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) do Sistema Conselhos de Psicologia. A APAF é, desde 1996, a instância deliberativa do Sistema Conselhos de Psicologia e se reúne, ordinariamente, duas vezes por ano. 

 

Entre suas principais atribuições, estão aprovar o regimento interno do CFP e seu próprio regimento, aprovar o orçamento do CFP, apreciar a prestação de contas do CFP, fixar parâmetros para cobrança de anuidades e deliberar sobre questões de interesse da entidade, da categoria e do Sistema Conselhos nos âmbitos político, administrativo e financeiro, além de outras atribuições.

 

De SC, estiveram presente a presidente do CRP-12, a conselheira-presidente Yara Maria Moreira de Faria Hornke (CRP-12/08685), a conselheira vice-presidente Joseane de Oliveira Luz (CRP-12/10914), a conselheira-tesoureira Bruna da Costa Pereira (CRP-12/15305), a conselheira Paula Helena Lopes (CRP-12/13135) e o conselheiro Ematuir Teles de Sousa (CRP-12/12502).

 

De acordo com Yara, a esta edição da APAF foi emocionante: “Um dia antes da APAF, no dia 24, foi feita uma reunião, em conjunto, entre presidentes e tesoureiras, onde a gente discutiu a situação do Rio Grande do Sul, reiteramos nosso apoio e solidariedade e promovemos uma discussão de como a Psicologia deve contribuir nesses momentos, considerando que as emergências climáticas serão cada vez mais constantes. Era uma discussão que precisava ser urgentemente colocada em pauta”, argumentou.

 

O conselheiro Ematuir complementou que “a APAF é o momento de articulação da Psicologia Brasileira e reitera o compromisso ético e político da profissão com mudanças significativas de nossa realidade. Segundo ele, foram discutidas pautas e posicionamentos relacionadas aos direitos fundamentais. “Destacamos as nossas diversas lutas: antirracista, contra a transfobia, contra o capacitismo, contra o etnocídio, entre outras tantas, tal como preconiza o Código de Ética Profissional da Psicologia.”

 

Na ocasião, foi aprovado o Regimento Eleitoral, que ampliou as reservas de vagas para pessoas negras, indígenas, trans e travestis, pessoas com deficiência e povos tradicionais.  Além disso, pela primeira vez, uma autarquia regulamentou a prática profissional em relação às pessoas intersexo. “A Psicologia que apostamos é o mesmo que acreditamos para a sociedade, somos plurais e todas as pessoas devem ter espaços de participação democrática. E isso não será possível sem poder rever as lógicas de violências institucionais e o uso discursivo de alguns grupos que anseiam pela manutenção no poder”, defendeu o conselheiro.

 

 

 

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