Tubarão sedia mais um encontro do Envolver Mulheres
No último sábado, 8 de março, o Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina – 12ª Região (CRP-12) promoveu mais um encontro do Projeto Envolver— Dialogando e construindo elos, em alusão do Dia Internacional da Mulher. Desta vez, o encontro aconteceu na cidade de Tubarão, em frente a Praça 7 de Setembro.
A ação teve como objetivo criar um espaço para conversas e trocas de experiências com a temática disparadora “Mulheres, psicólogas e suas pluralidades: o cuidado compulsório e a emancipação das mulheres”; e ainda a panfletagem de conscientização sobre as formas de violências contra a mulher e o papel da psicologia no enfrentamento dessas violências e ainda contou com o apoio do Movimento Feminista Plena, o Conselho Municipal de Direitos da Mulher, e representantes da Rede Catarina, serviço da polícia militar de Santa Catarina que oferece orientação e acolhimento para as mulheres vítimas de violência e a participação da conselheira do CRP-12, Joseane Nazário (CRP-12/07882)
Durante o evento, as mulheres e psicólogas que passaram pela tenda do CRP-12 compartilharam suas histórias, suas experiências e dúvidas sobre como buscar ajuda, e ou orientar outras mulheres em situações de violência, e principalmente, sobre a necessidade de falar sobre um problema que ainda é tão silenciado.
A Psicologia feminista foi um dos temas centrais da roda de conversa, mediado pela psicóloga Jessica Freitas (CRP-12/14360), que reforçou a importância de uma compreensão sócio-histórica com perspectiva de gênero das vivências das mulheres para construir uma psicologia e um fazer psicológico que de fato promova a dignidade e emancipação de todas as mulheres.
As discussões que estiveram presentes na roda, como a sobrecarga materna, a expectativa de que mulheres cumpram um papel de cuidado, a pressão estética sobre o envelhecimento dos corpos das mulheres e o quanto toda essa condição impacta de forma profunda na saúde mental e física de todas.
A articuladora do projeto Envolver, Simone Carvalho (CRP-12/15879) classificou o evento como um momento de troca entre as presentes “A panfletagem foi mais do que um ato informativo, foi um espaço de acolhimento, troca e fortalecimento entre mulheres. Percebemos o quanto ainda há um longo caminho pela frente, mas também a potência de cada mulher que esteve presente.”
